Sílvia Pinho – Jogo Lisboa (individual)

Boas malta,

Para o meu trabalho individual estive a trabalhar no meu jogo lisboeta.

Como podem ver no meu post inicial, o fundo do jogo ainda estava bastante incompleto. Por isso o meu primeiro passo foi completar o fundo, de forma a obter um 360º do Terreiro do Paço em pixel art.

Depois de ter o fundo completo, criei os botões para o menu. Decidi usar tons de azul semelhantes aos do fundo do jogo, uma vez que este é o mesmo para o fundo do menu.

Eventualmente quero que o fundo do menu seja animado, com o fundo em loop e elétricos a passar.

Para a interface do jogo, como tinha sugerido anteriormente, usei o Makey Makey.

Inicialmente tive alguma dificuldade em encontrar um objeto que se enquadrasse no tema lisboeta e que fosse ao mesmo tempo bom condutor para funcionar com o Makey Makey, mas acabei por ter a ideia das latas de sardinha.

Na foto à esquerda podem ver o primeiro teste (com latas de atum), e à direita outro teste já com as latas de sardinha que foram usadas nos GAB-A.

Com esta nova interface mais atípica, decidi criar um ecrã de instruções que aparece quando o jogador clica “Play”, em que explico muito sucintamente a forma de jogar. Quando este ecrã desaparece começa o jogo.

Nos GAB-A dei sempre adicionalmente uma pequena explicação sobre o jogo e o modo de jogar, assim como algumas dicas sobre como ultrapassar alguns obstáculos mais comuns.

Uma das últimas partes do jogo a ser criada foi o personagem. Esta representa o “típico turista” que encontrariamos na cidade de Lisboa, com camisa de manga curta e calções, boné e sandálias com meias.

Decidi fazer o personagem em flat design, uma vez que já tinha experimentado o semestre passado em pixel art e senti que não lhe conseguia dar o aspeto que procurava. São ambos estilos que admiro bastante, e embora nunca os tivesse pensado em misturar, penso que se complementam bastante bem pois são simples e com cores lisas.

Com o personagem já criado, criei as animações de andar e saltar usando o Spriter.

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Já com os GAB-A em mente, mandei fazer uma impressão do fundo do meu jogo numa placa de acrílico, para poder expor juntamente com o jogo.

Também em preparação para os GAB-A criei um cartão pessoal de identificação, para que quem exprimentasse o jogo pudesse ficar com o meu contacto.

Para simplificar incluí um QR Code que leva ao link do meu site, onde tenho o meu portfolio e blogue pessoal.

Durante os GAB-A um dos nossos desafios foi conseguir que as pessoas entrassem na sala para ver e experimentar os nossos trabalhos. Muitas disseram não saber que podiam entrar nas salas, ou não saber que tinhamos algo para mostrar na 3.07.

Como primeira medida, mudei o jogo para o computador mais perto da porta, de forma a que o ecrã fosse visível para quem passasse no corredor, chamando assim a atenção para entrarem e experimentarem.

Posteriormente, penso que já no segundo dia, criei também um cartaz simples que, colocado do lado de fora, convidava as pessoas a entrar e experimentar o meu jogo.

No geral, os GAB-A foram uma ótima oportunidade para ouvir as opiniões do público em geral acerca do meu jogo, e poder assim alterar algumas coisas que pudessem ter passado despercebidas.

A principal mudança que fiz ao jogo do primeiro para o segundo dia foi na interface.

No primeiro dia os jogadores tinham que agarrar o cabo terra com uma mão, limitando os movimentos e a utilização dos controlos. Isto levava o jogador a perder mais facilmente, e causava também algum desconforto.

Para o segundo dia lembrei-me de levar um anel para colocar na ponta do cabo terra, fazendo com que os jogadores pudessem usar o anel num dos dedos, tendo assim ambas as mãos livres para jogar, podendo usar uma para saltar e outra para andar – era a minha recomendação.

Abaixo podem ver à esquerda a jogadora a agarrar no cabo terra, e à direita a funcionar já com o anel:

Por último, deixo aqui o vídeo da demo do jogo: